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Mulheres: são vozes que ecoam, são seres que geram novos seres e novas ideias ou são forças que movem o mundo?

Dia Internacional da Mulher - Ser mulher é carregar no peito o som, a história, a dor, a alegria e as conquistas. 

Ser mulher é carregar no peito o som, a história, a dor, a alegria e as conquistas. 

É ser “mais forte do que pensam e mais brava do que acreditam”, como escreveu Louisa May Alcott. 

É resistir e persistir, como Rosa Parks ao se recusar a ceder seu lugar. 

É gritar pelo direito ao voto como tantas foram as sufragistas anônimas que pavimentaram o caminho da democracia.

É compreender as palavras de Madre Tereza de Calcutá: 

“Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.”

Ser mulher é, como Simone de Beauvoir ensinou e Fernanda interpreta, 

“não nascer mulher, mas tornar-se mulher” 

em um mundo que insiste em moldá-las. 

É como Frida Kahlo transformar a dor em arte, 

como Nina Simone usar a voz para denunciar injustiças, 

como Maria Firmina dos Reis desafiar as amarras da literatura escravocrata com suas palavras libertadoras:

 “Se uma frase se pudesse
Do meu peito destacar;
Uma frase misteriosa
Como o gemido do mar,
Em noite erma, e saudosa,
De meigo, e doce luar.
Ah! se pudesse!… mas muda
Sou, por lei, que me impõe Deus!
Essa frase maga encerra,
Resume os afetos meus;
Exprime o gozo dos anjos,
Extremos puros dos céus.                Maria Firmina dos Reis

Ser mulher é lutar em todas as trincheiras: 

na ciência, como Marie Curie, primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel; 

na tecnologia, como Ada Lovelace, precursora da programação; 

nos esportes, como Marta, a rainha do futebol; 

na música, como Elis Regina, Gal, Elza Soares, Bethania, Ana Carolina, Marisa Monte, Alcione, Beth carvalho, Clara Nunes e tantas outras cujas vozes, composições e interpretações as tornaram imortais.

Como o seriado Malu Mulher e a música com Simone falando sobre “Começar de novo”.

É ser Malala Yousafzai e enfrentar balas por uma educação digna. 

É ser Dandara e lutar até o fim contra a escravidão.

É ser Marielle Franco e desafiar sistemas de opressão.

É ser Carolina Maria de Jesus e mostrar que das favelas brotam poesias que o mundo precisa ouvir.

É olhar para o céu e seguir o legado de Katherine Johnson, cientista negra que levou a NASA às estrelas. 

É fincar os pés no chão e, como Angela Davis, dizer que “não basta não ser racista, é preciso ser antirracista“. 

É sonhar com o futuro e, como Maya Angelou, saber que “ainda assim, me levanto”.

É cantar 

“O que é que eu sou? 

Sou mulher, filha da terra, 

sou rainha e sou guerreira!” 

como canta Leci Brandão. 

É escrever como Cora Coralina:

“Eu sou aquela mulher a quem o tempo muito ensinou. 

Ensinou a amar a vida e não desistir da luta, 

recomeçar na derrota, 

renunciar a palavras e pensamentos negativos.”

É gritar que “ninguém solta a mão de ninguém“, 

unindo-se a todas que vieram antes e a todas que virão depois.

No Dia Internacional das Mulheres, celebramos não apenas nomes famosos, mas as anônimas que fizeram e fazem história todos os dias.

Aquelas que sustentam famílias, 

aquelas que resistem em fábricas, 

nas ruas, nos escritórios, nos campos e nas florestas. 

As mulheres que desafiam padrões, 

que reinventam o mundo, 

que quebram barreiras, 

que gritam verdades,

que curam e cuidam, 

que educam e ensinam,

que ressignificam, transformam e defendem.

Ser mulher é ser revolução. 

E uma revolução que nunca para. 

Hoje, celebramos cada voz que ressoou, 

cada luta travada e cada conquista alcançada. 

E seguimos, porque como disse Clarice Lispector: 

Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.”

Homenagear as mulheres para mim é dizer: te amo e obrigado mãe! 

É admirar, valorizar e elogiar amigas, parceiras, sócias e até concorrentes, não por hipocrisia ou dever social, mas por admiração.

É agradecer pela bronca e ser honesto com seus sentimentos e dizer o que pensa.

É escrever um texto sem medo de críticas porque aprendeu a ter coragem, a falar a verdade e a amar ao próximo com uma MULHER! Uma GRANDE MULHER!

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