
Febre é um sintoma comum em crianças e pode ser causada por uma variedade de condições, desde infecções virais até reações a vacinas.
Antitérmicos são frequentemente usados para controlar a febre e proporcionar conforto à criança.
Nós aqui vamos indicar uma leitura de documento produzido pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) com muitos detalhes sobre o assunto. Para facilitar para quem não tem tempo, vamos disponibilizar um resumo do texto feito por IA e um link de um debate entre pediatras sobre o assunto que achei fantástico:
Texto
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/23229c-DC_Manejo_da_febre_aguda.pdf
Live no Instagram sobre o assunto
https://www.instagram.com/tv/CVohnKbJ4uZ/?igsh=N2NqZ3hsN2UyeXRp
Resumo sobre a Febre Aguda e seu tratamento
Esse resumo foi feito pelo chat GPT e tentei tornar ele mais acessível ao público em geral:
A febre aguda é uma das queixas mais comuns em atendimentos pediátricos, representando 20% a 30% das consultas.
A ansiedade gerada pela febre entre familiares e pacientes pode levar a um fenômeno chamado febrefobia, onde há um medo exacerbado da febre devido à associação com doenças infecciosas e convulsões.
É crucial entender que a febre é uma resposta biológica normal e temporária do corpo a infecções ou inflamações, e não uma doença em si.
Variabilidade da Temperatura Corporal
A temperatura corporal varia naturalmente ao longo do dia, seguindo um ritmo circadiano. Em adultos, essa variação é de cerca de 0,5°C, enquanto em lactentes pode chegar a 1°C.
Os valores mais baixos ocorrem durante a madrugada, e os mais altos, no fim da tarde.
Portanto, é importante interpretar a temperatura corporal com cautela, considerando o horário e as condições ambientais no momento da medição.
Termorregulação
A temperatura corporal é regulada pelo centro termorregulador no hipotálamo, que equilibra a produção e a perda de calor.
A produção de calor provém principalmente do metabolismo basal e da atividade física.
Já a perda de calor ocorre através de radiação, evaporação, convecção e condução.
Nos lactentes, a capacidade de perder calor é menor devido ao desenvolvimento incompleto das glândulas sudoríparas e à maior troca de calor por condução.
Fisiopatologia da Febre
A febre é desencadeada por pirógenos exógenos (como vírus e bactérias) e endógenos (como interleucinas e TNF-α).
Estes pirógenos ativam o centro termorregulador no hipotálamo, elevando o ponto de termorregulação através da produção de prostaglandina E2 (PgE2).
A febre tem funções defensivas, como aumentar a atividade metabólica, acelerar a migração dos leucócitos para os locais de infecção e limitar a proliferação bacteriana ao reduzir a disponibilidade de ferro.
Manejo da Febre
Métodos Físicos:
Banhos mornos e compressas frias são usados para reduzir a febre, mas oferecem alívio temporário e podem aumentar o desconforto.
Antitérmicos:
O uso de antitérmicos deve ser orientado pelo desconforto da criança e não por um valor específico de temperatura. Os principais antitérmicos utilizados são paracetamol, dipirona e ibuprofeno, que são eficazes e seguros dentro das doses recomendadas. A alternância de antitérmicos não é recomendada devido ao risco de superdosagem e à falta de evidências de benefícios adicionais.
Considerações finais do texto original e que o Cuidando de Nossas Crianças da COMUD achou fundamental para você que é pai e mãe:
A febre é um sinal e não uma doença.
O manejo adequado envolve avaliar o quadro clínico completo, dar suporte ao paciente e usar antitérmicos para aliviar o desconforto.
A febre, dentro de certos parâmetros, ajuda o corpo a combater infecções e deve ser interpretada com compreensão e cuidado.
Este resumo destaca a importância de entender a febre como uma resposta biológica e não um inimigo a ser combatido a todo custo.
É fundamental educar os cuidadores sobre o manejo adequado da febre para evitar ansiedade desnecessária e intervenções inadequadas.
Afinal, nós gostamos de vê-los sempre sorrindo!