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Maneskin no Rock In Rio

Minha idade, meu gênero, minha raça, não me limitam, me libertam

Carrego essa frase comigo: 

“minha idade, meu gênero, minha raça não me limitam, me libertam”

Desde o final do ano passado, quando o Cosmo Fuzaro, o cara das ideias cósmicas, me presenteou com esse título para me inspirar a escrever uma série de artigos (escritos e ainda não publicados). 

Estive pensando em sobre como expressar, em palavras, tudo que eu senti ao assistir um trecho do show do Maneskin no Rock In Rio e de repente… lembrei desse título e sei que ele vai vestir esse artigo como uma luva (BTW… luvas continuam em alta, mas isso fica para um outro artigo).

Os quatro jovens que integram a banda Maneskin deixaram bem claro que o rock n’ roll está VIVO, com um show relativamente curto e com participação ativa da plateia do rock n’ rio. 

A música tem energia, batidas e frases que são fáceis de memorizar – e difíceis de tirar da cabeça, depois.

A diferença de idioma, hits em Inglês e outros em Italiano, nunca foi empecilho para nenhum fã. O vocalista – Damiano David, se esmerou em aprender algumas palavras, digamos que palavras chaves, em português, mostrando empatia pela plateia.

E ainda tem a presença de palco, que é eletrizante: você não consegue tirar os olhos deles. 

Ao observá-los melhor e em diferentes apresentações, você percebe que idade, gênero e raça não tem limites mesmo. 

É libertador.

A banda é composta por 4 integrantes que são vestidos pela casa Gucci. 

Ethan Torchio, bateria

Thomas Raggi, guitarra elétrica

Damiano David, voz

Victoria De Angelis, direita

Não existe nenhum estereótipo para se vestir: agênero. Não tem um look masculino e um look feminino, apenas looks. Todos vestem saia, top cropped e até mesmo, tiram suas blusas. 

A baixista – Victoria De Angelis, aplica adesivos em seus mamilos. Reforçando a relevância do movimento free the nipple, onde homens e mulheres podem mostrar os seus mamilos, em igualdade.

Rock n’roll é associado a um vestir-se com ousadia, com liberdade, com autenticidade. 

E quer maior ousadia que estar vestido de si mesmo? 

Vestir-se daquilo que você gosta, que te faz sentir bem, isento de sequer cogitar o que vão pensar sobre você.

Inspire-se. Pratique o vista-se de você.