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Seria Medusa?

A arte nos permite unir opostos, criar beleza, focar no lúdico. Isso é esse texto livre dedicado a todos que amam a arte de escrever...

meio medo, meio angústia,

masculino, 

feminino 

ou andrógeno, não sei, 

coração que pulsa, 

mas que cala ,

cala para a vida ,

cala para o mundo, 

mas grita e grita forte para quem o ama.

Sorriso calado, 

sorriso morno, 

quase um não sorriso,

suposição do bem e do mal, 

do certo e do errado. 

Do que cai e do que se levanta.

Uma áurea sublime paira no ar…

Olhando o próprio Ego

ou seu íntimo.

É como se encarar?

Encarar a própria face ou 

o que ela oculta?

Cale-se.

Limite-se.

Feche as portas e as janelas.

Diz uma voz:

grite,

salte,

dance,

diz a outra!

Enfim, amor e ódio se fundem.

Beleza e tédio coincidem.

Sofrer enfrenta o sorrir.

Basta, basta, eu grito!

Mas um grito sufocado,

quase um murmúrio, um sussurro,

quase um não que significa sim.

Tudo isso sou eu.

Vem e me ama.

Ama assim como sou,

assim como você sempre me amou,

ou vai e diz Adeus e não volta…