meio medo, meio angústia,
masculino,
feminino
ou andrógeno, não sei,
coração que pulsa,
mas que cala ,
cala para a vida ,
cala para o mundo,
mas grita e grita forte para quem o ama.
Sorriso calado,
sorriso morno,
quase um não sorriso,
suposição do bem e do mal,
do certo e do errado.
Do que cai e do que se levanta.
Uma áurea sublime paira no ar…
Olhando o próprio Ego
ou seu íntimo.
É como se encarar?
Encarar a própria face ou
o que ela oculta?
Cale-se.
Limite-se.
Feche as portas e as janelas.
Diz uma voz:
grite,
salte,
dance,
diz a outra!
Enfim, amor e ódio se fundem.
Beleza e tédio coincidem.
Sofrer enfrenta o sorrir.
Basta, basta, eu grito!
Mas um grito sufocado,
quase um murmúrio, um sussurro,
quase um não que significa sim.
Tudo isso sou eu.
Vem e me ama.
Ama assim como sou,
assim como você sempre me amou,
ou vai e diz Adeus e não volta…