Como seu corpo funciona e quais são suas necessidades?
Alimentação:
- Você já identificou que alimentos fazem bem ou mal para seu corpo?
– Reações (positivas e negativas) que o seu corpo mostra quando ingere alguns alimentos.
– Intolerância ou sensibilidade a algum alimento.
– Facilidade ou dificuldade para ir ao banheiro (quantidade e qualidade da urina e fezes).
- Você costuma observar a qualidade dos alimentos que ingere (quantidades de: agrotóxicos, conservantes, corantes, gorduras, calorias, açúcares etc.)?
- É necessário (solicitação médica e/ou interesses pessoais) fazer algum tipo de mudança em sua alimentação? Se sim, quais seriam essas mudanças e como você as faria em seu dia a dia? # DICA: Busque auxílio de profissionais qualificados para auxiliar nas mudanças de sua alimentação – nutricionistas, endocrinologistas, nutrólogos.
Exercício Físico:
- Você já identificou as reações (positivas e negativas) que o seu corpo mostra quando se exercita?
- Você já identificou que exercícios físicos fazem bem ou mal para seu corpo?
- Movimentos que fazem doer, amortecer, dar câimbra em alguma parte do corpo.
- Tipos de exercícios que você se sente bem no momento que executa e depois do treino (pilates, alongamentos, aeróbicos, musculação, lutas, esportes olímpicos etc.).
- A quantidade de exercício físico está adequada para seu peso, sua idade?
- Você costuma ter dores em alguma região de seu corpo? Se sim, já identificou quais podem ser os motivos dessas dores?
- Já consultou médico especializado para investigar as dores que sente?
- Você costuma observar a qualidade dos movimentos que você faz em seu dia a dia (postura que normalmente fica quando senta, quando caminha, quando assiste tv, quando está no computador, celular etc.)?
- É necessário (solicitação médica e/ou interesses pessoais) fazer algum tipo de mudança em sua vida ativa / sedentarismo? Se sim, quais seriam essas mudanças e como você as colocaria em prática em seu dia a dia? #DICA: Busque auxílio de profissionais qualificados para auxiliar nas mudanças de seus movimentos físicos – educadores físicos especializados, fisioterapeutas, etc.
Sono:
- Qual a quantidade de horas que você dorme em média por dia? Obs.: A orientação para adultos de 18 a 64 anos: de 7 a 9 horas de sono. Acima dessa idade, a quantidade diminui para 7 a 8 horas. (Sleep Health: Journal of the National Sleep Foundation).
- Você possui um horário regular para ir dormir e acordar, mesmo nos fins de semana? O organismo trabalha com ritmos. Se você acostuma dormir às 23 horas, ao chegar perto desse horário, o corpo estimula a secreção de melatonina e reduz a temperatura corporal — induzindo o sono. Na falta desse hábito, o organismo não sabe quando tem que trabalhar para você dormir, o que pode causar insônia.
- Você assiste televisão na cama, ou antes de dormir, utiliza o computador e/ou celular até 1h antes de dormir? Você sabia que a claridade, mesmo artificial, é interpretada pelo cérebro como luz solar? Por “achar” que é dia, o cérebro não estimula a secreção da melatonina, hormônio que induz o sono e aí você começa a ter dificuldade para dormir.
- Se você acorda no meio da noite, você continua na cama? Uma pessoa pode ficar ansiosa se despertar durante a noite e demorar a pegar no sono de novo. Caso acorde à noite, o ideal é levantar-se, fazer algo relaxante — como tomar um copo de leite morno — e retornar para a cama quando estiver com sono novamente. A ansiedade vai embora e a pessoa pega no sono com mais facilidade.
- Você toma bebidas estimulantes após as 16h? Café, refrigerantes de cola e alguns tipos de chás (como o verde) possuem substâncias estimulantes do sistema nervoso central, como a cafeína e a teína. Esses estimulantes deixam o organismo em estado de alerta. Para quem já tem tendência à insônia, a recomendação é evitar essas bebidas a partir das 16 horas. Assim, até a hora de dormir, o efeito dos estimulantes já vai ter passado.
- Você pratica atividades físicas perto da hora de dormir? A atividade física é estimulante para o organismo, pois provoca a excreção de substâncias como a adrenalina. Os efeitos diminuem somente cerca de quatro horas depois da prática, o que pode atrapalhar o sono.
- O ambiente onde você dorme é aconchegante? Um local aconchegante, fresco, sem TV e escuro ajuda a pessoa a dormir tranquilamente, já que induz o organismo a diminuir a temperatura corporal e a excretar melatonina.
- Você consome bebidas alcoólicas antes de dormir? Tomar uma taça de vinho antes de dormir ajuda a relaxar, mas prejudica o sono. Quando o álcool entra na corrente sanguínea, o cérebro recebe um sinal para entrar em estado de alerta. Desregulado, o sono não vai permanecer na fase REM, aquela em que a pessoa mais descansa.
- Você costuma roncar em algum momento durante o sono? “Roncar não é normal, a não ser que a pessoa esteja muito cansada ou tenha bebido. O ronco é um distúrbio, é preciso procurar um especialista.
- É comum você ter pesadelos quase todas as noites? O sonho de caráter ruim e conteúdo apavorante é recorrente e precisa ser investigado. Para pesadelos, terapia e medicamentos podem ser usados no tratamento.
- Durante o sono, você costuma sentir uma agonia nas pernas e sente que precisa movê-las para que passe? A Síndrome das Pernas Inquietas só acontece na hora de dormir e há pessoas que acabam levantando, não conseguem pegar no sono, enquanto outras se mexem dormindo e acordam cansadas. Este distúrbio é causado por uma alteração química no cérebro. Existe ligação genética e ele é tratado com remédios e exercícios físicos, que ajudam a melhorar a angústia nas pernas.
Como decifrar a comunicação do corpo com a gente
As chamadas “doenças” em nosso corpo são criadas por nós! Já escutou aquele ditado: quando a boca cala, o corpo fala?
O nome disso é Somatização! Um termo usado pela Psicologia para explicar que toda doença física acontece por questões internas mal resolvidas, tais como: ansiedade, medo, rancor, traumas não superados, emoções em deficiência ou excesso, resistência às mudanças, padrões limitantes de comportamento, raiva, falta de autoestima, questões profissionais, dificuldade para reconhecer seus sentimentos, dentre outros.
É simples assim, se você queria falar algo, mas não conseguiu, sentiu algo, mas não colocou para fora (se expressou), o copinho interno vai enchendo e acumulando tudo aquilo que não foi expresso, e, uma hora o copinho enche e precisa ser esvaziado.
Como nosso corpo é perfeito e tem o seu próprio funcionamento, ele dá um jeitinho de esvaziar o copinho. Então ele coloca para fora tudo que ficou guardado em formato de doença.
Para cada doença, distúrbio ou sintoma existe uma explicação emocional. #DICA: A autora Louise Hay é especialista em interpretação emocional através do corpo, fica a dica para pesquisar suas teorias.
O primeiro passo para você conseguir entender a comunicação do seu corpo contigo é se conectar com ele.
E como fazemos isso?
Desenvolvendo o hábito de olhar, prestar atenção nele.
IMPORTANTE!!!
Se você deseja mudar qualquer coisa em sua vida, precisará de ação, de comportamentos, pois são eles que geram resultados. A sequência funciona assim:
Pensamento – Emoção – Comportamento – Resultado
Se você não está gostando dos resultados que está tendo, precisa observar:
- Qual foi o comportamento que você teve (ou não teve) que lhe gerou aquele resultado (ou não resultado)?
- Por que você se comportou daquela maneira? Ou seja, que emoções que você teve que lhe levou a se comportar daquela maneira?
- Você só sentiu aquela emoção porque pensou em algo antes de tudo. Qual ou quais pensamentos fizeram você sentir aquilo?
A saída é para dentro!
Quanto mais você se conhecer, mais controle terá sobre sua própria vida!
Pâmella Streb Psicóloga – especialista em Inteligência Evolutiva