Você está satisfeito com quem você é hoje?
Com a sua vida profissional?
Com sua vida pessoal?
Com as relações que você vive?
Quem nunca imaginou ser outra pessoa, ou viver outra realidade?
O dia a dia muitas vezes nos consome e vamos, simplesmente, deixando o tempo passar e repetindo rotinas que não nos fazem felizes, que não nos preenchem.
Chateação no escritório, incompreensão em casa, falta de tempo para malhar, para cuidar da saúde… quando nos damos conta, já é meio do ano… aniversário do filho, Natal, Réveillon!
E você vai simplesmente seguindo.
Com o tempo, aceitamos os fatos sequenciais como o nosso destino e nos tornamos vítimas da vida.
Aceitamos como verdades frases como:
“O que é para ser, será”;
“Aceita que dói menos”;
“A vida é assim mesmo”;
“No fim tudo dá certo, se ainda não deu é porque não chegou ao fim”;
E diversas outras frases prontas que, apesar de terem potencial para nos fazer pensar, acabam por nos manter numa zona de conforto perigosa!
Saiba que sim, é possível mudar e ser uma versão muito melhor do que você é hoje.
Mas o seu cérebro está acostumado com a realidade que você criou até aqui. Sim, que você criou.
Todos nós criamos nossa realidade, consciente ou inconscientemente. E essa criação é constante, sistemática.
Nossas vivências vão criando, desde a nossa infância, caminhos neuronais que se fortalecem com as repetições de situações similares, fortalecendo emoções. E por mais difícil de entender, nós acabamos por atrair as mesmas situações ao longo da vida.
Zona de conforto
E sabe por que acabamos repetindo e atraindo situações similares, exatamente porque nosso cérebro adora a tal da “zona de conforto”.
Daí você pode me perguntar…
Mas Ana, que zona de conforto?
Estou na pior, sem emprego, sem dinheiro, meu relacionamento está horrível!?
Como assim você vem me dizer que eu estou na zona de conforto?
Que conforto é esse?
Eu vou te contar:
Para o nosso cérebro, zona de conforto é o lugar ou a circunstância com a qual ele já aprendeu a lidar, e está acostumado, familiarizado.
Acordar cedo, sair do sofá, parar de reclamar, começar a se exercitar …. dentre diversas outras ações (presta atenção: Ações) diferentes das que o corpo já se adaptou, são ações que residem na zona de desconforto.
A mente, como parte integrante do nosso organismo, trabalha sempre para nos manter vivos com o menor esforço possível, por isso a resistência em realizar ações que não conhece.
Você provavelmente já viu ou ouviu alguém falando sobre repetir uma nova atividade por 21 dias; embora seja contestável o intervalo de tempo mencionado, a ideia é tornar aquele novo hábito algo conhecido para o nosso cérebro, quebrando a resistência.
Eu estaria faltando com a verdade se dissesse que essa é uma coisa fácil de fazer. Mas é possível e só depende de nós mesmos.
Conhecimento é fundamental para que possamos entender como fazer. Então, conhecendo o processo de acomodação, fica mais fácil, certo?
Nem sempre.
Como sair da zona de conforto
Ah Ana!
Então o que é preciso fazer para sair dessa zona de conforto?
Como mudar de vida?
A resposta é simples…
É preciso entender as emoções escondidas no seu inconsciente e que te levam para essa “zona de conforto”.
O consciente é apenas a ponta do iceberg. É no inconsciente que reside a resistência. E para acessar o que está registrado no inconsciente… precisamos de atenção terapêutica.
O autoconhecimento e a Sustentabilidade Emocional são fundamentais no processo de mudança de comportamento, de paradigmas.
Aventure-se na busca de suas raízes emocionais e perceba a mudança que vai chegar em todas as áreas da sua vida.