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Dia da Consciência Negra

Uma homenagem num dia muito especial, obrigado Pedro e Paloma, vocês são inspiração sempre!

Ontem, nós, da Comud, nos preocupamos em salientar o Dia do Empreendedorismo Feminino, pois as mulheres precisaram lutar muito para se posicionar na sociedade.

Hoje, considero fundamental trazer aqui outra data essencial para as conscientizações e os posicionamentos sociopolíticos, culturais e econômicos!

Para isso, resolvi dividir o conteúdo em duas partes:

Utilizar a IA para apresentar o histórico dessa data e alguns conceitos fundamentais relacionados a ela.

Destacar dois autores da COMUD que admiro profundamente e que publicam, defendem e educam em prol da causa, inspirando-me a ser uma pessoa melhor!

A homenagem é para o Professor Pedro e para a autora Paloma! Os textos de ambos, publicados na Comunidade do Saber, estarão em destaque no final deste artigo.

Histórico do Dia da Consciência Negra

Zumbi dos Palmares

O Dia da Consciência Negra é comemorado no Brasil em 20 de novembro, data que homenageia Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares e símbolo da luta contra a escravidão e pela liberdade do povo negro. 

O dia foi escolhido porque marca o aniversário de morte de Zumbi, em 1695, assassinado por bandeirantes. 

Ele é reconhecido como uma figura de resistência e de afirmação dos direitos e da cultura afro-brasileira.

1971/2011

A data começou a ser celebrada em 1971, por iniciativa do Grupo Palmares, em Porto Alegre, e ao longo dos anos ganhou força como um momento de reflexão sobre a contribuição do povo negro na formação da sociedade brasileira. 

Em 2003, foi incluída no calendário escolar e, em 2011, a lei federal 12.519 oficializou o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

Além de destacar a importância da herança africana, o dia também chama atenção para as desigualdades raciais ainda existentes e reforça a luta por igualdade, justiça social e respeito à diversidade. 

Ele promove debates sobre temas como racismo, preconceito, inclusão e a valorização das culturas de origem africana.

Conceição Evaristo ESPERANÇA

  • “E acredito, acredito sim
  • que os nossos sonhos protegidos
  • pelos lençóis da noite
  • ao se abrirem um a um
  • no varal de um novo tempo
  • escorrem as nossas lágrimas
  • fertilizando toda a terra
  • onde negras sementes resistem
  • reamanhecendo esperanças em nós.”

Djamila Ribeiro EXPERENCIAR

 “Numa sociedade como a brasileira, de herança escravocrata, pessoas negras vão experienciar racismo do lugar de quem é objeto dessa opressão, do lugar que restringe oportunidades por conta desse sistema de opressão. Pessoas brancas vão experienciar do lugar de quem se beneficia dessa mesma opressão. Logo, ambos os grupos podem e devem discutir essas questões, mas falarão de lugares distintos.”

Barack Obama HOJE

“A mudança não virá se esperarmos por outra pessoa ou outros tempos. Nós somos aqueles por quem estávamos esperando. Nós somos a mudança que procuramos.”

Malcom X EDUCAÇÃO

A educação é um elemento importante na luta pelos direitos humanos. É o meio para ajudar os nossos filhos e as pessoas a redescobrirem a sua identidade e, assim, aumentar o seu auto-respeito. Educação é o nosso passaporte para o futuro, pois o amanhã só pertence ao povo que prepara o hoje.

Consciência

A palavra “consciência” deriva do latim conscientia, que significa “saber junto” ou “conhecimento compartilhado”. 

Ela remete à capacidade humana de perceber, compreender e refletir sobre si mesmo, o outro e o mundo ao seu redor. 

Consciência implica:

  • Autoconhecimento
  • Responsabilidade
  • Empatia

No contexto do Dia da Consciência Negra, a palavra representa: 

  • o despertar coletivo para as questões raciais, 
  • a valorização da identidade negra 
  • a reflexão sobre o papel de cada indivíduo na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

DESTAQUES


Dou destaque agora ao Professor Pedro Pedro Henrique, formado em Filosofia pela UFSJ, com pós-graduação em Catequética na PUC MG, professor de Educação Básica, por profissão e vocação. 

Agora dou destaque a Paloma Camargo, uma menina/mulher que cresceu na comunidade da cidade de Jandira onde sempre se identificou com a arte de rua e nos primeiros anos do Ensino fundamental descobriu a paixão por escrever e pela literatura.

Hoje, mãe de menina que busca nunca silenciar a própria voz mostrando um caminho de autenticidade e liberdade para a nova geração de mulheres.

Seu ebook “Entre Alícias” traz muito sua visão de mundo, assim como seu conto no livro Projeto Rudá!