As artes caminham juntas
Recebi agora pouco um vídeo pela rede social que falava que a música Vincent (Starry, Starry Night), escrita por Don McLean nos anos 70, é um tributo à Vincent Van Gogh.
Agradeço a Shirley por ter me mandado a dica para esse texto, que mostra a beleza da arte dos pinceis de Van Gogh inspirando a música de Don McLean.
Na realidade, pesquisando, descobri que realmente o título estava ligado ao quadro Starry Night (Noite Estrelada), sou apaixonado por essa famosa pintura do artista holandês.
A pintura “Noite Estrelada” é de 1889, a obra mostra a vista da janela, antes do nascer do sol, sendo que Van Gogh estava num quarto do hospício de Saint-Rémy-de-Provence. Contudo, o vilarejo retratado foi idealizado pelo mestre.
Essa tela faz parte da coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque desde 1941. É considerada um ícone da arte ocidental.
Don McLean escreveu a letra em 1970, depois de ler um livro sobre a vida do artista.
Veja o que disse o compositor: “No outono de 1970, eu tinha um emprego cantando no sistema escolar, tocando meu violão nas salas de aula. Eu estava sentado na varanda certa manhã, lendo uma biografia de Van Gogh e, de repente, soube que tinha que escrever uma música argumentando que ele não era maluco. Ele teve uma doença e seu irmão Theo também. Isso faz com que seja diferente, na minha opinião, para a variedade de jardim de ‘louco’ – porque ele foi rejeitado por uma mulher. Então eu me sentei com uma cópia de Starry Night e escrevi as letras em um saco de papel.”
A música remete a outras obras do artista. Vale muito a pena assistir ao vídeo que recebi e viajar na obra do mestre Van Gogh e na música de Don.
Faz muito tempo que não vejo algo tão bonito, esse meu artigo foi inspirado e a tradução abaixo retirada de:
Acompanhe a letra abaixo
“Starry, Starry night
Paint your palette blue and grey
Look out on a summer’s day
With eyes that know the
Darkness in my soul.
Shadows on the hills
Sketch the trees and the daffodils
Catch the breeze and the winter chills
In colors on the snowy linen land.
And now I understand
what you tried to say to me
How you suffered for your sanity
How you tried to set them free.
They would not listen
They did not know how
Perhaps they’ll listen now.
Starry, Starry night
Flaming flo’rs that brightly blaze
Swirling clouds in violet haze
Reflect in Vincent’s eyes of China blue.
Colors changing hue
Morning fields of amber rain
Weathered faces lined in pain
Are soothed beneath the artist’s
Loving hand.
And now I understand
what you tried to say to me
How you suffered for your sanity
How you tried to set them free.
Perhaps they’ll listen now.
For they could not love you
But still your love was true
And when no hope was left in sight on that starry
Starry night.
You took your life
As lovers often do;
But I could have told you
Vincent
This world was never
Meant for one
As beautiful as you. Você tirou sua vida,
Starry, Starry night
Portraits hung in empty halls
Frameless heads on nameless walls
With eyes
That watch the world and can’t forget.
Like the stranger that you’ve met
The ragged men in ragged clothes
The silver thorn of bloody rose
Lie crushed and broken
On the virgin snow.
And now I think I know
what you tried to say to me
How you suffered for your sanity
How you tried to set them free.
They would not listen
They’re not List’ning still
Perhaps they never will”
Tradução
“Agora eu acho que entendo
Estrelada, noite estrelada
Pinte sua paleta de azul e cinza
Olhe os dias de verão lá fora
Com olhos que conhecem a escuridão da minha alma.
Sombras nas colinas
Desenhe as árvores e os narcisos
Sinta a brisa e os arrepios do inverno
Nas cores da terra coberta pela neve
Agora eu entendo
O que você tentou me dizer
E como você sofreu por sua sanidade
E como você tentou libertá-los
Eles não te escutavam,
não sabiam como
Talvez agora eles te escutem
Estrelada, noite estrelada
Flores flamejantes que brilham em chamas
Nuvens girando na neblina roxa
Refletem nos olhos azuis de Vincent
Cores mudando de tom
A manhã nos campos de grãos âmbar
Rostos cansados e marcados pela dor
São suavizados pelas mãos amáveis do artista
Agora eu entendo
O que você tentou me dizer
E como você sofreu por sua sanidade
E como você tentou libertá-los
Eles não te escutavam, não sabiam como
Talvez agora eles te escutem
Pois eles não conseguiam te amar
Mas seu amor era verdadeiro
E quando não havia mais esperança
Naquela estrelada, noite estrelada
como os amantes costumam fazer
Mas eu poderia ter dito à você,
Vincent
Esse mundo não foi feito
Para alguém maravilhoso como você
Estrelada, noite estrelada
Retratos pendurados em paredes vazias
Cabeças sem molduras em paredes sem nomes
Com olhos que observam o mundo e não esquecem
Como os estranhos que você conheceu
Os homens arrasados com roupas esfarrapadas
O espinho prateado da rosa sangrenta
Esmagado e quebrado na neve virgem
O que você tentou me dizer
E como você sofreu por sua sanidade
E como você tentou libertá-los
Eles não te escutavam,
e ainda não te escutam
Talvez nunca escutem”