Você já frequentou Karaokê?
Se sim, sem dúvida já ouviu a frase:
– Canta Raul!
Afinal, não tem roda de Karaokê sem uma música do Raul.
Raul Seixas, sem dúvida, foi um fantástico músico brasileiro. Seu legado é uma marca na música popular. Sua parceria com Paulo Coelho resultou em letras profundas e reflexivas.
Raul, conhecido como “Maluco Beleza”, fundiu rock com influências da cultura brasileira, criando um estilo único.
Contudo, sua vida pessoal foi bem tumultuada, viveu vários momentos de rebeldia, espiritualidade e uma busca constante pela liberdade artística.
Sem dúvida, continua influenciando gerações e garantindo seu lugar como uma figura singular na história da música brasileira.
Obra
Uma viagem sonora que transcende gerações.
Suas letras são pura provocação e suas melodias são ainda hoje inovadoras, ele rompeu as convenções da música brasileira.
Muitos especialistas sobre MPB consideram álbuns como:
“Krig-ha, Bandola!”
e “Gita”
Como joias do rock nacional, incorporando influências do folk, blues e psicodelia.
Raul não fica nas entrelinhas apenas, ele questionava a sociedade e explorava temas espirituais.
Arriscamos dizer que ele é único e seu impacto influenciará gerações, refletindo em todas as demais artes
Seus trabalhos misturam rock e música regional brasileira, suas letras são filosóficas.
Músicas que filosofam
“Metamorfose Ambulante”
- Ah ah ah ah
- Prefiro ser essa metamorfose ambulante
- Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante
- Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
- Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
- Eu quero dizer agora o oposto do que eu disse antes
- Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante
- Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
- Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
- Sobre o que é o amor
- Sobre que eu nem sei quem sou
- Se hoje eu sou estrela amanhã já se apagou
- Se hoje eu te odeio amanhã lhe tenho amor
- Lhe tenho amor
- Lhe tenho horror
- Lhe faço amor
- Eu sou um ator
- É chato chegar a um objetivo num instante
- Eu quero viver nessa metamorfose ambulante
- Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
- Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
- Sobre o que é o amor
- Sobre o que eu nem sei quem sou
- Se hoje eu sou estrela amanhã já se apagou
- Se hoje eu te odeio amanhã lhe tenho amor
- Lhe tenho amor
- Lhe tenho horror
- Lhe faço amor
- Eu sou um ator
- Eu vou desdizer aquilo tudo que eu lhe disse antes
- Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante
- Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
- Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
- Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
- Do que ter aquela velha, velha, velha, velha opinião formada sobre tudo
- Do que ter aquela velha, velha opinião formada sobre tudo
- Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
- Do que ter aquela velha, velha, velha opinião formada sobre tudo
- Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
“Ouro de tolo”
Esses clássicos merecem ser lidos com calma e debatidos por todos nós!
“O Trem das Sete”
“Sociedade Alternativa”.
São letras profundas e influências diversas, que perduram até hoje e serão debatidas amanhã.
Prefiro que você mesmo veja o mestre em vídeos originais cantando:
Amores
A vida amorosa de Raul Seixas foi marcada por diferentes relacionamentos
Casado três vezes, sendo as esposas Edith Wisner, Tânia Menna Barreto e Ângela Márcia, respectivamente. Relacionamentos com suas histórias e desafios.
Gerando filhos e muita música.
Parcerias
Destaque para Paulo Coelho, que esteve presente nas criações mais poéticas polêmicas e filosóficas.
Além disso, Raul colaborou com outros músicos influentes, como o guitarrista e compositor Sérgio Sampaio em “Eu Também Vou Reclamar” e “Al Capone”.
Sua capacidade de fazer parcerias ajudaram a perpetuar sua obra, vamos destacar:
- Cláudio Roberto: parceiro em “Maluco Beleza” e “Aluga-se”.
- Marcelo Nova: que compôs “A Panela do Diabo”
- Sérgio Sampaio em músicas como “Eu Também Vou Reclamar” e “Al Capone”.
- Mauro Motta: parceiro em canções como “Rockixe” e “Metamorfose Ambulante”.
Essas parcerias ajudaram na diversidade da obra de Raul Seixas.
Rompendo barreiras
Teve uma relação complexa com o período da ditadura militar no Brasil (1964-1985).
Foi uma pessoa com mensagens críticas e provocativas em relação ao regime, mostrando como era superficial a sociedade da época.
Raul também enfrentou censura e restrições devido ao conteúdo de suas letras.
Se envolveu com a contracultura e suas posições políticas eram nada convencionais.
Sua música transcendeu barreiras e se tornou uma voz importante que resistiu às pressões da ditadura, deixando um legado de resistência e liberdade artística.
Vou finalizar mostrando a opinião de Nelson Motta no Arquivo N:
“O Raul Seixas dizia que não era cantor nem compositor e sim um ator, fazendo papel de cantor e compositor. Ou melhor: era um magro abusado! Tem a ironia e o sarcasmo dele. Ele tinha plena consciência das limitações vocais dele. Era um cara extraordinariamente inteligente, criativo e sobretudo independente”.
Enfim, curta Raul, cante Raul e tica Raul se você curtiu o que te mostrei dele!