
Camponesa, guerreira, heroína, mártir e Santa
Quem foi essa figura e qual sua influência sobre a sociedade?
Sabe por que Joana D’Arc é considerada a mulher mais aclamada da França?
Camponesa
Joana D’Arc era uma humilde camponesa francesa, que vivia uma vida simples e pacata.
Nascida em 6 de janeiro de 1412, era honesta e indomável, como todo bom capricorniano.
Desde muito nova, era extremamente católica e devota. A partir de seus 13 anos, alegou ouvir vozes divinas.
Quando, finalmente, aos 17 anos, ela ouviu um chamado do Arcanjo São Miguel, declarando que ela tinha a missão de salvar seu país.
Chronos: JOANA D’ARC (1412-1431) (adautogmjunior.blogspot.com)
Guerreira
O ano era 1429, e a França vivia tempos sombrios, estava perdendo de lavada a conhecida “Guerra dos 100 anos” e apenas um milagre poderia salvar o país das ruínas.
Seguindo seu coração, suas vozes e sua convicção, Joana, a autoproclamada emissária de Deus, saiu de seu vilarejo e decidiu lutar por seu povo.
Apenas com sua energia, fé e determinação, a jovem fez o que parecia ser impossível: convenceu os nobres da época que o milagre que a França tanto precisava estava estampado na frente deles, na emissária de Deus.
Joana recebeu um exército para chamar de seu e uma permissão para marchar para Orléans, onde sua carreira de heroína apenas começaria.
Heroína
A primeira grande vitória de Joana, foi de Orléans, cidade que estava há 8 meses cercada por ingleses, e que em apenas 10 dias foram derrotados por Joana.
Atualmente, a cidade é voltada para homenagear a jovem, com dezenas de estátuas, capelas, museus e festivais em sua homenagem.
Após Orléans, Joana teve diversas outras vitórias, sua liderança e perseverança eram inconfundíveis, a jovem era um símbolo de liberdade, coragem e fé.
Pessoas a rodeavam e a aplaudiam, seu exército era considerado imbatível e suas vitórias foram cruciais para a França, que renderam a ela, o status de Heroína Nacional.
Mártir
Naquela época, a Monarquia e a Igreja eram extremamente autoritárias. Portanto, o simbolismo de liberdade, esperança e religião que Joana transmitia fazia com que as forças políticas da época a temessem.
Joana foi traída por soldados franceses que estavam do lado da Inglaterra na guerra. Foi abandonada pelo rei e julgada como bruxa, pela sua própria Igreja.
Ela foi condenada à fogueira e morta no dia 30 de maio de 1431.
Em suas últimas palavras, ela repetia incansavelmente o nome de Jesus e Maria, e se manteve firme aos seus ideais e fé até o seu último suspiro.
Santa
Em 1456, um tribunal inquisitorial foi autorizado pelo Papa Calisto III para examinar seu julgamento. A Igreja admitiu seu erro e a injustiça cometida à jovem, formalmente declarando Joana como mártir da Igreja.
Mas, apenas em 1920, a guerreira foi canonizada, sendo santificada pelo Vaticano.
Atualmente, existem diversas igrejas que carregam seu nome e seu exemplo, diversas estátuas, fiéis e devotos no mundo todo, principalmente na Europa, que clamam por tua proteção, graça e intercessão.