
No momento que se aproxima o final do ano de 2020, um ano diferente, desafiador, mas de muita evolução, me pego pensando o quanto os desafios que nos foram apresentados, mexeram com nossas entranhas.
Por vezes nos revoltamos, outros momentos, nos solidarizamos com pessoas que nem conhecíamos.
E a descoberta do aprendizado “virtual”, caramba, conhecemos pessoas maravilhosas que jamais teríamos a oportunidade de conviver. e sabem o que é o melhor? Criamos laços de amizade verdadeira sem nunca as ter visto.
Muitas descobertas na forma de nos relacionarmos, seja com pessoas, animais, conhecimento, forma de aprendizagem, como sermos pacientes e descobrir que não éramos tão sensatos como imaginávamos.
Ah! e isso foi outra descoberta….
Imaginar…
Imaginar uma vida melhor, já que as incertezas eram tantas que não havia como saber (que petulância) o que iria acontecer. E quando imaginamos, co-criamos com o Universo o que realmente nos fará bem.
Quando nos permitimos imaginar, temos que ir para dentro e sentir profundamente o que queremos, o que de fato nos faz bem.
Assim descobrimos que devemos sentir profundamente e aguardar, permitir que nosso corpo nos mostre as duas opções para cada situação (as outras já ficaram pelo caminho quando da internalização em nós) e sentir com o coração e não com a mente, qual a opção que sentimos “quente” ou “fria”.
Descobrimos assim, que a linguagem do coração é a verdadeira e é binária – só nos apresenta as duas principais opções para cada situação – e a escolha, por ser feita sem a intervenção da mente, não está “poluída” com crenças limitantes.
Talvez levássemos milênios para aprender a ouvir o coração se não fosse a Pandemia.
Gratidão Pandemia, quanto aprendizado. Pandemia, você foi uma professora rígida, exigente, mas crescemos, todos, cada um a seu modo, com os recursos internos que tínhamos.

Que 2021 venha e nos traga novas oportunidades de crescer, mas se possível e se merecermos, com mais amorosidade.